No entanto, a “Cloud” não é definida como uma entidade física, mas sim uma vasta rede de servidores remotos distribuídos por todo o globo, que estão interligados e funcionam como um ecossistema único. Estes servidores são provisionados e preparados para armazenar e gerir dados, executar aplicações ou ainda, fornecer conteúdos ou um serviço pronto, como streaming de música e vídeos, serviços de email, ou ainda aplicativos de escritórios e comunicação social. A grande diferença é que ao invés de simplesmente acessar esses serviços diretamente em nossos dispositivos, acessamos um portal web (normalmente) com um login e senha e assim são disponibilizados os serviços que foram contratados e estão alocados em algum servidor, em algum servidor do mundo, isso independente de qual dispositivo façamos o acesso, seja um notebook, um desktop, um smartphone ou uma smartTV.

Organizações de todos os tipos, tamanhos e setores já adotaram a computação em nuvem para uma ampla variedade de casos de uso, como backup de dados e recuperação de desastres, servidor de e-mail, desktops virtuais, desenvolvimento e teste de software, análise de big data e aplicações web, como Front ends voltados aos clientes.

Uma nuvem pública fornece serviços pela internet através de provedores. Este modelo de nuvem geralmente está disponível – para qualquer pessoa – de forma gratuita por um tempo pré-determinado, para testes, ou de forma paga através de um contrato de uso. Exemplos de nuvem pública: GCP- Google Cloud Platform, AWS – Amazon Web Services, Microsoft Azure, entre outras.

Uma nuvem privada pertence a uma organização que pode estabelecer seus próprios serviços em um determinado datacenter. Este modelo de nuvem está disponível somente para os colaboradores de uma determinada organização. Exemplo de tecnologia para as empresas construírem uma nuvem privada: OpenStack.

Uma nuvem híbrida é dividida entre os modelo de nuvem pública e privada, a fim de obter os benefícios de ambos. Neste modelo, geralmente a empresa ganha a capacidade de entregar aplicações na nuvem privada, e escalonar sob demanda para uma nuvem pública durante os picos de acesso. Exemplo de nuvem híbrida: OpenStack com Amazon Web Services.

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• Saúde: As empresas de saúde utilizam a nuvem para desenvolver tratamentos mais personalizados para os pacientes;• Finanças: As empresas de serviços financeiros utilizam a nuvem para implementar a detecção e prevenção de fraudes em tempo real;• Games: As empresas de games utilizam a nuvem para entregar jogos online a milhões de jogadores em todo o mundo.

Com a computação em nuvem, sua empresa torna-se mais ágil, além de reduzir custos com servidores e infraestrutura, pois possibilita o dimensionamento e escalonamento instantâneo de recursos computacionais e permite o acesso as suas aplicações de forma global, através da internet.

Provedores de Cloud Computing contam com uma ampla gama de tecnologias já prontas, para você simplesmente selecionar e começar a utilizar em questões de minutos, como podemos destacar:

• Sistemas operacionais (Linux, Windows, Unix);• Banco de dados (MySQL, PostgreSQL, Oracle, SQL Server);• Containers Runtime (Docker, Containerd, CRI-O);• Orquestradores de containers (Docker Swarm, Kubernetes, Apache Mesos);• Gerenciamento de Logs (Rsyslog, Graylog, ELK);• Ferramentas de Monitoramento e Dashboards (Zabbix, Prometheus, Grafana);• Linguagens de programação (PHP, Python, Perl, Ruby);• Ferramentas de CI/CD (Jenkins, Rundeck, Gitlab);• Ferramentas de gerência de computação (Ansible, Chef, Puppet).

Com a implementação da computação em nuvem, as empresas ganham mais liberdade para testar novas ideias com baixo investimento, somadas a diversas tecnologias na área de TI e assim elevar a experiência de seus clientes.

Um outro ponto que podemos citar é o custo, já que os provedores de cloud irão cobrar somente o que você usa. A qualquer momento será possível aumentar ou diminuir, os recursos de hardware e software conforme a necessidade do seu projeto.

A computação em nuvem libera as empresas do gerenciamento da infraestrutura de Datacenters, permitindo que elas possam se concentrar mais nas entregas aos seus clientes sem se preocupar com os recursos computacionais.